A Praça Getúlio Vargas foi inicialmente Praça D. João VI, depois Praça Princesa Izabel, por ocasião da visita da princesa a então Vila de Nova Friburgo, no século XIX. Foi ainda Praça 15 de Novembro quando a monarquia foi derrubada e implantou-se o regime republicano. Logo, a monarquia perdeu o trono e a Princesa Izabel deixou de dar nome a praça principal da cidade. Depois da Revolução de 30, o povo friburguense derrubou a estátua de Galdino do Valle Filho, político local, e colocou a de Getúlio Vargas. Consequentemente, Getúlio Vargas passou a dar nome a praça.
Essa praça, cujo projeto inicial foi do famoso arquiteto Glaziou, que servia ao Imperador Pedro II, era local onde se armavam os circos, já abrigou o cinema Leal, já foi velódromo de corridas de bicicleta, enfim é um dos mais importantes espaços de sociabilidade de Nova Friburgo. Em razão de uma infeliz gestão municipal, implantou-se uma rodoviária urbana dentro da praça, prédio esse de aspecto sombrio, sem qualquer valor estético, substituindo-se o verde pelo concreto.
Por sucessivos governos municipais, que remontam há mais de uma década, ela tem sido abandonada e o poder público mal faz a sua manutenção. É comum a população se deparar com ratos a correr entre azaléias ressequidas, os bancos quebrados, enfim, um descaso total em uma praça que originariamente havia sido criada para ter uma função higiênica no coração da cidade.
Daí a minha solidariedade com o chargista Silvério, de A VOZ DA SERRA, em lembrar que a primavera vem aí e a Praça Getúlio Vargas sequer pode nos remeter a tal estação, devido ao seu total estado de abandono.
1 Response to "O ABANDONO DA PRAÇA GETÚLIO VARGAS"
Espero que algum dia a praça não venha a se chamar Luís Inácio Lula da Silva (risos). Mas falando sério, acho que um dos grandes problemas da praça hoje, além da rodoviária urbana e da falta de cuidados, diz respeito ao trânsito. Defendo continuamente que da Usina Cultural até o Friburgo Shopping o espaço da praça seja ampliada, o que permitiria ao turista aprecie aqueles prédios históricos. Sem a "gaiola", isto é, a rodoviária urbana, os taxistas poderiam fazer ponto em frente ao INSS. Mas é claro que antes precisaríamos implantar uma forma alternativa de integração rodoviária através dos recursos da bilhetagem eletrônica.
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